sábado, 24 de fevereiro de 2018

Não adianta máscara

Na frente do espelho ele olhou pra si mesmo e perguntou:
O que meus olhos estão vendo?
Deitado na cama o sonho lhe avisou
Observe o que o destino te mostra atento

Sem escolher ele viu
Havia mascara de carnaval
Uma dor colossal
Um ponto pra ser final, e uma virgula pra consolar

Também havia na boca a mentira
No beijo trairá
Na inverdade que escondia
Tentando se preservar

Mas teu posto foi desgosto
Depois de tudo que foi exposto
No chá, na mesa
E no trago fundo do olhar

Ele te deu liberdade
Na cama foi verdade
Pra deixar saudade
E pra livre te observar

Não precisou de tempo
Sua pressa foi alento
Descarada fez rebento
Belo beijo ao farrear



Um comentário:

Anônimo disse...

Moço de olhar e sentimentos profundos e subterrâneos... somos todos náufragos e procuramos pela superfície. .. pela terra firme de uma ilha deserta de respostas... enfim... a vida na sua grandiosidade até qd apresenta aos olhos nossas misérias.
Paula.